- Tem sido um período bastante deprimente para seguir o futebol na tugalândia, com a selecção e os principais clubes em lugar de grande destaque.
- Parece que as pessoas se vão finalmente apercebendo que a selecção nacional não é tudo o que andamos há anos a pensar que é. Dois jogadores de classe mundial indiscutível com lugar em qualquer plantel do mundo (Ronaldo, este titular em qualquer lado, e Moutinho), alguns de qualidade acima da média (Patrício, Pepe, Coentrão, Nani quando lhe apetece), uma ou duas opções com futuro promissor (Josué, Bruma) e de resto nada que outras selecções não tenham com fartura (Alves, Meireles, Postiga, Veloso), havendo ainda espaço para dois ou três tipos que não se sabe bem o que lá andam a fazer (Micael - tipo que podia entrar na categoria dos razoáveis se não fosse o gajo mais mentalmente instável do universo - ou o meu novo ódio de estimação Nélson Oliveira - que na verdade não é assim tão novo, pois pelo menos desde há duas épocas em que o vi em dois ou três jogos do Benfica a fazer remates disparatados a 30 metros da baliza com colegas em melhor posição a toda a sua volta que não posso com o gajo nem que me apareça à frente com as orelhas pintadas). É certo que os últimos apuramentos foram igualmente sofríveis, mas parece-me que ao longo dos últimos anos a queda na qualidade individual tem sido enorme. Contra a Suécia, é 50/50, mas pode ser que em caso de apuramento o estatuto de underdog jogue a nosso favor.
- Em fim de semana de Taça de Portugal, FCP e SLB foram incapazes de contribuir para a chamada "festa da Taça" e as vitórias por 1-0 frente aos poderosos Trofense e Cinfães deviam, num mundo justo e sério, dar direito a derrota e eliminação da competição.
- Depois da jornada passada na Champions League esses mesmos dois clubes terem somado 0 pontos, o FCP ontem voltou a sair derrotado em casa, vendo-se agora obrigado a vencer na Rússia para continuar a sonhar com as eliminatórias. Tendo em conta as atenuantes, nem há grande coisa a criticar no geral, e a derrota por um golo poderia perfeitamente ter acontecido para o lado dos russos. Custa-me a perceber, no entanto, que se critique o árbitro por falta de bom senso ao expulsar um jogador por duplo amarelo aos 6 minutos de jogo por sair da barreira antes do tempo. Falta se calhar começar a exigir bom senso a jogadores profissionais para não saírem da barreira antes do tempo, especialmente se isso acontecer uns segundos depois do primeiro amarelo.
- Entretanto, para lavar os olhos do lodo que tenho tido a infelicidade de presenciar nos últimos dias em termos de jogo jogado, isto também aconteceu no fim de semana (mas lá fora, claro):
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