Nesta fase da época, em que os dragões de Vitor Pereira já de si calculistas estão proibidos de perder pontos e o Setúbal de José Mota é o Setúbal do José Mota, os jogos acabam por não ter uma grande história para contar. São 90 minutos a tentar furar uma barreira defensiva que por sua vez construía jogadas em 2 ou 3 toques rápidos para a frente. Assim sendo, muita posse mas jogo pouco empolgante desbloqueado por um talento individual ferido pelo falhanço. Que é como quem diz, por uma trivela que James Rodriguez tirou da cartola para assistir Lucho depois de falhar um penalty (mais um) que poderia ter-se revelado comprometedor. Foi preciso isso para o Setúbal subir um pouco, criar dois lances de penaltys imaginários, e acabar por sofrer o segundo perto do final. A bola está outra vez do outro lado do court e cabe agora às papoilas ultrapassar as bananas da Madeira.
Nota final para Vitor Pereira. Tenho a perfeita noção de que o defendo mais do que a generalidade dos portistas. O homem sabe da poda e prefiro sempre alguém assim do que um Sá Pinto que acha que o futebol se resume a raça ou um Scolari que mete os jogadores a fintar cones durante os treinos. Mas perde, claramente, ao nível da comunicação. Esta semana com constantes referências a arbitragens alheias foram a gota de água. Não há pachorra para este chinfrim.
2 comments:
O primeiro penalty do Danilo é bem real. Se não se marca esse, como é que se marca o primeiro a favor do FCP?
Quanto ao Vitótó, o discurso é encomendado, ele é apenas o fantoche porta-voz.
Não há nada de ilegal no primeiro lance do Danilo. O braço está encostado ao corpo e não vejo qual é a dúvida. É mais um não-assunto.
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