Depois de um ou dois calafrios na primeira parte, não pela muita qualidade do Moreirense, mas porque possuem nas suas fileiras um jogador claramente acima da média para aquela zona da tabela classificativa (Ghilas), foi o regresso às vitórias tranquilas e competentes, coisa que já não me lembrava de ver há uns tempos para os nossos lados. Não que a qualidade do futebol produzido tenha sido excelente, porque não foi, mas pelo menos ficou claramente demonstrado em campo quem é melhor.
Quem também se lembrou de nos mostrar a todos que está claramente acima da média foi o colombiano com o queixo mais mortífero do planeta, ao voltar a fazer as pazes com as redes adversárias. O terceiro golo mostra uma qualidade só ao alcance de quem também joga à bola com a cabeça: a percepção do seu lugar em campo, da movimentação dos colegas e do posicionamento dos adversários, tudo no espaço de poucos segundos. Pena que recentemente tenha sido pouco ajudado pelos colegas de equipa que têm vindo a revelar grandes dificuldades em envolver-se no jogo ofensivo, mas a sua qualidade nunca deixou de estar presente mesmo em tempos de seca. Jackson Martínez pode falhar os penaltys que quiser, porque se continuar a este nível tem lugar em qualquer plantel do mundo.
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