Vitória simples frente a um adversário que até parece ter alguns jogadores de qualidade, mas perdidos em estratégias do pior futebol dos anos 80. Que é como quem diz, deixar um desgraçado sozinho na frente na esperança de que o homem consiga ganhar alguma bola em velocidade e marcar um golo fortuito, como o Olhanense teve a felicidade de conseguir na semana passada no Dragão. Do outro lado, um campeão habitual nestes jogos pre-Champions. Lento, sem grande vontade de se desgastar mais do que o necessário, o que torna jogos contra equipas que defendem como se não houvesse amanhã numa bela esfrega sem qualquer interesse para além do resultado e de perceber que Izmaylov já aguenta 90 minutos a um nível razoável (não digo bom porque o ritmo de jogo não foi propriamente alucinante).
Palavra final para Mangala, que voltou a reforçar o que escrevi sobre ele há uns tempos. Tem tudo para ser um jogador de classe mundial (a facilidade como num instante foi obrigado a alterar a sua posição no campo e começar desde logo a criar desequilíbrios na ala esquerda foi espantosa), mas continua a precisar de acalmar a impetuosidade. Não ajuda parecer um monstro ao lado de praticamente qualquer adversário que se cruze com ele, e juntar a isso uma capacidade de impulsão surreal, e embora tenha acabado expulso num lance completamente risível, a verdade é que podia tê-lo sido uns 5 minutos mais cedo. Melhorando esse aspecto do jogo, há ali craque sem sombra de dúvida.
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